domingo, 12 de fevereiro de 2012

O ensino da História nas séries iniciais (parte II)

(este texto é uma continuação deste daqui)

Relações temporais

O professor poderá continuar o estudo incluindo as profissões mais comuns na comunidade. Realizar passeios a locais onde as crianças observem as ruas em plena atividade, o movimento das pessoas no seu ir e vir, em direção aos seus afazeres cotidianos na comunidade (escola, lojas, supermercados, igrejas, etc.). Eles reproduzirão oralmente, por escrito ou em forma artística as cenas observadas e interpretadas em cada situação, como por exemplo:

- no trânsito: os guardas, as atitudes dos motoristas, sinalização, faixa de segurança, transportes coletivos, particulares, etc.

- na coleta de lixo: dias, horários, lixo seletivo, uso de luvas pelo lixeiros, etc.

No comércio, podem ser estabelecidas relações temporais. Na padaria, por exemplo, se o forno é a lenha, a gás ou elétrico; na loja, se vende televisores preto e branco como quando os adultos eram bebês, como era a venda de rádio quando a avó era criança, continuando esse método com outros objetivos que tenham chamado a atenção das crianças em alguma loja.

Sugere-se que sejam observados vários processos sociais, o máximo possível em funcionamento na comunidade onde a criança está inserida: trabalho, governo, vida em grupo, transporte, indústria, comunicação, esportes, lazer, cultura, entre outros.

Como atividade, os alunos poderão fazer um jogral falado para a leitura de frases que descrevam as profissões observadas. Ainda poderão emitir ruídos, a música das rádios (vinhetas locais, preferencialmente), as buzinas, etc. Ilustrar frases através de gestos que caracterizem atividades cotidianas. Para a dramatização, recomenda-se o uso de recortes em papel colorido para serem aplicados sobre as roupas dos participantes durante a apresentação.

Os alunos poderão dramatizar cenas de um dia em sua casa, destacando o trabalho de cada um. A família está reunida para o jantar e, nesse momento, falta luz. Faz-se necessário o trabalho de um eletricista. Encenar essa situação. Outras atividades poderão ser representadas: a faxineira da casa, sua decoração, lavar roupas, cozinhar, etc. Desenhos, colagens, pinturas, modelagem podem ilustrar o estudo.

A História como matéria integradora se apropriará dos fatos presentes para desenvolver temas correspondentes, integrando-os com os demais componentes curriculares.

Deve-se tratar a História com todo o dinamismo que lhe é próprio. É preciso trabalhar os conteúdos históricos com expressividade e não somente fatos históricos lidos, decorados e repetidos.

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Caso o professor queira tratar de História do Brasil com crianças das séries iniciais, atendendo à projetos específicos da Escola como por exemplo referências à alusão de alguma data específica, sugere-se fazê-lo usando questionamentos.

- Vocês sabem como se chamavam as pessoas que vieram de outros países para o Brasil? Como chegaram aqui? Esta pergunta pode dar início à uma discussão sobre o Descobrimento do Brasil, fato tão distante do aluno. Ouvir as respostas é um excelente caminho para diminuir essa distância, lembrando sempre que o aluno não é uma "tábua rasa" desprovido de informações sobre diversos assuntos, ainda mais no tempo da Internet.

Após ouvir atentamente o que os alunos têm a dizer, o professor poder sugerir a "viagem do descobrimento|". Através de gravuras das caravelas e de um mapa, mostrar o caminho que segui Cabral para chegar ao nosso país. Apresentar noções simples e de forma mais concreta possível. Com o uso da expressão corporal, as crianças podem representar o movimento das caravelas no mar.

(continua)

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Chame o Pró-Memória para ir na sua Escola

A nova superintendência da Fundação Pró-Memória de Indaiatuba já dá sinais de mudanças, inicialmente no que tange à processos educativos da equipe do Museu do Casarão.

A partir deste mês, juntamente com o retorno dos alunos às escolas, a responsável por ações educativas do Casarão do Pau-Preto, a pedagoga Priscila Toledo,  informa que as Escolas podem agendar visitas educativas através do telefone  (19) 3875-8383.

A atividade denominada “O Casarão na Escola” tem como objetivo auxiliar as unidades escolares municipais, estaduais ou particulares que por alguma razão não podem levar os estudantes até o Casarão Cultural Pau Preto para uma aula prática sobre a história da cidade, a construção do casarão, o museu, entre outros.


A equipe da ação educativa da Fundação desenvolveu um kit contendo fotografias de objetos do acervo do museu, documentos e fotografias de pessoas e edificações do início do século XX, cartilhas educativas e material para apresentação em slide.

Ainda segundo Priscila, responsável pela ação - "o material é uma importante ferramenta que possibilita aos jovens ter um contato mais próximo com todo esse conteúdo histórico, facilitando o aprendizado".

Durante as visitas os estudantes podem manusear o material e ainda tirar dúvidas com a equipe.

Os integrantes das ações educativas do Casarão também recebem os estudantes no local por meio do projeto “A Escola no Casarão” para uma aula prática na qual têm a oportunidade de conhecer todas as instalações do local, inclusive as técnicas de construção de prédio datado de 200 anos (taipa de mão e de pilão).

As escolas interessadas em agendar as visitas educativas podem entrar em contato com o Casarão Cultural Pau Preto pelo telefone (19)3875-8383 ou ir pessoalmente ao local, situado à Rua Pedro Gonçalves, 477 – Jardim Pau Preto.

A solicitação pode ser feita também pelo e-mail educ.museu@promemoria.indaiatuba.sp.gov.br.

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