quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Imagens do Dom José são agrupadas e identificadas por Emil Geiss

Quem tem perfil no Facebook e é amigo do advogado Emil Reginaldo Geiss tem o prazer de ver  - em seu álbum virtual  intitulado Dom José de Camargo Barros - 1970 - mais de 50 fotos de turmas de alunos da então escola estadual, na época em que ela ainda funcionava no prédio "antigo", que posteriromente viria a ser a escola Hélio Cerqueira Leite.

A coleção é preciosa não só pela qualidade e quantidade de imagens, mas pelo minucioso trabalho de indentificação de cada aluno feito por Emil com a ajuda de amigos e ex-alunos que colaborarm, inclusive cedendo fotos.  Muita gente colaborou, diz Emil. Eu tenho medo de começar a dizer os nomes e esquecer alguém. Até pessoas que não tinham a foto colaboraram indicando potenciais proprietário de fotos, conversando com eles, conseguindo autorização, etc. Os nomes dos proprietários das fotos estão no facebook juntamente com a foto. Pretendo fazer uma relação dos colaboradores ao final."

Agrupar as fotos teve como fator de motivação incial o sentimentalismo. Conta Emil que fez todo o ginasial e o colegial no Dom José e "tem ótimas lembranças desse período. Mais tarde eu percebi a importância documental desse conjunto de fotos, já que o Dom José reunia, naquela época, um percentual muito elevado do total de estudantes da cidade. É como se o Dom José concentrasse hoje, todos os alunos dos colégios Helena, Suzana, Camilo, Anglo, Objetivo, etc. Me lembro apenas da Escola Candelária oferecendo esses cursos paralelamente ao Dom José", declara Emil.

A preciosa coleção começou apenas com uma foto de sua propriedade. " Eu tinha apenas minha foto de classe. Em 2004 começei a digitalizar o arquivo da família e não a encontrei. Isso mesmo. Não encontrava a minha foto. Isso foi providencial, porque comecei a procurar uma cópia da foto que eu julgava estar perdida. Foi quando descobri que outros colegas haviam guardado suas fotos de turma e aí surgiu a idéia de conseguir as fotos das outras turmas. Entre os documentos que eu estava digitalizando, descobri uma uma brochura feita para comemorar os 20 anos do Dom José. Foi nesse momento que percebi que era possível reconstituir o álbum completo sabendo exatamente o que procurar. Não preciso dizer para você que uma coisa é procurar algo que pode ou não existir, e outra coisa é procurar algo que sabemos existir. Fui até o Dom José e lá me informaram que esse conjunto de fotos não se encontrava nos arquivos da escola. Me restou a alternativa de procurar as fotos uma a uma diretamente com os ex-alunos. Em 6 anos consegui apenas 6 fotos. Quando comecei a publicá-las no Facebook apareceram  22 fotos em 2 meses."

Emil explica que a identificação dos alunos foi uma obra coletiva. "Quando publiquei as fotos na rede Facebook muitos amigos apareceram para identificar os alunos. Deolinda Stein Montalti identificou mais de 200 alunos. Mitsuro Dairokuno identificou outros tantos principalmente entre os membros da colônia japonesa. Muitas pessoas colaboraram na identificação dos demais".

Por ter havido várias pessoas ajudando na captação das fotos e na identificação dos alunos, Emil considera humildemente que não foi especificamente um trabalho dele, e sim de todos que ajudaram. "Penso que é um trabalho coletivo dos ex-alunos do Dom José. Quanto à importância, não sei dizer. Para mim ainda é, basicamente, sentimental. O valor documental não consigo avaliar, embora ache que se existe o registro, e ele se encontra perdido, vale a pena buscá-lo. Gostaria muito de encontrar todas as fotos e completar o álbum."



Para completar o álbum Emil considera que a maior dificuldade é "uma espécie de luta contra o tempo. Não acredito que alguém jogue fora uma foto dessas. Mas a possibilidade dessa foto ser recuperada diminui com o passar do tempo, já que os descendentes dos alunos não sabem que ela pertence a um conjunto. Há também o problema de algumas classes que tinham um número reduzido de alunos, o que diminui a quantidade de fotos existentes. A foto da turma do científico é um bom exemplo disso. Eram dapenas 11 alunos, muito pouco se comparado com outras que tinham 40."


"O trabalho não está terminado, diz Emil. Depois de um sucesso inicial, as descobertas diminuíram. Em 2 meses encontramos apenas mais uma foto. Enquanto não completar o álbum o prazer fica adiado.

Com a intenção de publicar as imagens para um público aberto, Emil autorizou que eu as poste neste blog.

O objetivo é tentar atingir um público maior do que os amigos do Face, podendo assim, quem sabe, ter ajuda de que alguém os conheça e pergunte sobre a foto. Muitas fotos foram descobertas dessa forma.

Caso você tenha fotos das turmas do Dom José de 1970 ou ainda conheça quem tenha, ou possa colaborar na identificação, escreva para elianabelo@terra.com.br.
 
A partir de amanhã, quinta-feira, vou postar uma por uma para que, juntos - tomara! a gente possa completar o álbum iniciado por Emil e ter esse sentimental - mas ao mesmo tempo importante registro histórico, todinho completado.
 
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Um comentário:

  1. Parabéns pelo blog. Gosto muito de ler as matérias e curiosidades sobre a história de Indaiatuba, cidade da qual tenho bastante saudade, pois sou Indaiatubano e morei na cidade até o final da adolescência.
    Abraço

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